
A morte do empresário Adalberto dos Santos Júnior, de 35 anos, ainda tá cercada de perguntas que ninguém consegue responder direito. O corpo dele foi achado na última terça-feira (3), dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo — um lugar onde, teoricamente, ninguém devia estar sem autorização. Desde então, a polícia vem tentando juntar as peças desse quebra-cabeça esquisito.
Logo que o corpo foi encontrado, também acharam uma calça e um par de tênis por perto. Muita gente achou que fossem dele. Mas aí a família e os peritos disseram que não, que aquelas roupas não pertenciam a Adalberto. O que já bagunça um pouco mais o cenário todo, né?
As câmeras de segurança do autódromo mostram que ele entrou lá, mas não tem registro de que tenha saído. Sumiu dentro daquele lugar enorme, como se tivesse evaporado. A delegada Ivalda Aleixo, que tá à frente do caso, falou que o corpo não tinha marcas de violência aparentes, nem sinais claros de asfixia. Mesmo assim, a polícia não descarta que ele possa ter sido assassinado. Também se fala, com menos força, numa possibilidade de acidente. Mas um acidente ali? Meio difícil de engolir, sendo sincero.
Agora, tem um detalhe importante: o celular de Adalberto foi encontrado junto com ele — e desbloqueado pela polícia. Dentro tinha um vídeo, gravado pouco antes dele sumir. Ainda não foi divulgado o conteúdo, mas já se sabe que ele aparece no vídeo em estado alterado, o que bate com a versão de um amigo que tava com ele no evento. Esse amigo contou que eles tomaram cerveja e fumaram maconha, e que Adalberto tava bem “diferente”, visivelmente afetado. Em dado momento, ele disse que ia embora… mas nunca chegou em casa.
Curiosamente, quando encontraram o corpo, ele tava sem a calça e sem os tênis. Mas o capacete ainda estava com ele, além da carteira e do próprio celular. A câmera que estaria acoplada no capacete — o tipo usado por motociclistas ou esportistas — simplesmente sumiu. Isso deixou os investigadores ainda mais intrigados, porque esse equipamento poderia conter imagens preciosas pra entender o que realmente aconteceu naquela noite.
Como o corpo foi achado numa área em obras dentro do autódromo, a polícia também pretende ouvir os operários que estavam trabalhando por ali. É um trecho de acesso restrito, o que pode significar que alguém levou o empresário até lá ou que ele conseguiu entrar sozinho — o que parece pouco provável, mas não impossível.
Além disso, a esposa de Adalberto e algumas pessoas próximas foram chamadas novamente pra prestar depoimento. A polícia quer entender melhor o que se passou nos dias antes da morte e se ele vinha apresentando algum comportamento fora do comum.
O caso ainda tá longe de ser esclarecido. Em tempos em que todo mundo tem uma câmera no bolso e tudo é registrado, é meio assustador perceber como alguém pode simplesmente desaparecer dentro de um espaço vigiado, em plena São Paulo, em 2025.
Por enquanto, o mistério continua.